vida de marco polo
A data e o local de nascimento exatos de Marco Polo são desconhecidos, e as teorias atuais são na sua maioria conjecturais. No entanto, a data específica mais citada é em algum lugar "em torno de 1254", [nota 1] e é geralmente aceito que Marco Polo nasceu na República de Veneza. Embora o local de nascimento exato seja desconhecido, a maioria dos biógrafos apontam para a própria Veneza como cidade natal de Marco Polo.[nota 2][1] Seu pai Niccolò era um mercador que comerciava com o Oriente Médio, tornando-se rico e alcançando grande prestígio.[2][3] Niccolò e seu irmão Maffeo partiram em uma viagem para comércio antes de Marco nascer.[3] Em 1260, Nicolau e Maffeo estavam residindo em Constantinopla quando previram uma mudança política; liquidaram seus ativos em jóias e se mudararam.[2] De acordo com As Viagens de Marco Polo, eles passaram por grande parte da Ásia, e se encontraram com Kublai Khan.[4] Entretanto, a mãe de Marco Polo morreu e ele foi criado por uma tia e um tio.[3]Marco Polo foi bem educado, aprendendo assuntos mercantis incluindo moeda estrangeira, avaliação e manutenção de navios de carga,[3] embora tenha aprendido pouco ou nada de latim.[2]
Em 1269, Nicolau e Maffeo retornaram a Veneza, encontrando Marco pela primeira vez. Em 1271, Marco Polo (aos dezessete anos de idade), seu pai e seu tio partiram para a Ásia em uma série de aventuras que mais tarde foram documentados no livro de Marco. Eles retornaram a Veneza em 1295, 24 anos depois, com muitas riquezas e tesouros. Eles tinham viajado quase 15 000 milhas (24 140 km).[3]
A rota percorrida foi: através da Armênia até o norte da Turcomânia, e passando por Casaria e Sivas, atingiram Arzingan, de onde se avista o monte Ararat. Seguiram o curso do rio Tigre até Bandas, através de Mosul, chegando a Bagdá. Decidiram ir a Ormuz e seguir de barco até a longínqua China, porém ao verificarem as embarcações precárias que seguiam pelo Oceano Índico, decidiram seguir por terra. Rumando norte chegaram a Khubeis, além o deserto de Lut. Depois Damagham, a antiga Hecantompylos de Alexandre. Sempre rumo leste, atravessando desertos, rumaram para Balkh (antiga Báctria Regia). Por fim partiram para nordeste, através dos passos do Pamir, finalmente chegando a grande cidade de Kashgar.
De lá rumo sudeste para Khotan onde aguardaram outra caravana para atravessar com mais segurança o deserto de Taklamakan. Chegam a Kan-Cheu onde encontram estátuas gigantescas de Buda. Voltaram-se para sudeste, cruzando o Huang Ho para a cidade de Si-ning, de onde encontraram pela frente a grande estrada Tibete-Pequim.
Dirigiram-se à corte do rei mongol Kublai Khan, neto do poderoso Gengis Khan e, a seu serviço, percorreram a Tartária, a China e a Indochina. O imperador permitiu que os Polos voltassem a Veneza, aproveitando o regresso de uma embaixada de Arghun-Khan, que subira ao trono na Pérsia e solicitava uma princesa da corte chinesa para casar-se. A volta foi via marítima, Kublai-Khan enviou 14 navios e um total de dois mil homens com eles. Como chegaram em Málaca em meados de maio de 1291, tiveram que esperar ventos favoráveis monçônicos que só chegaram em outubro. Estiveram no Ceilão e de lá bordejando a costa da Índia chegaram a Ormuz (Pérsia) após 18 meses da partida. Após entregarem a princesa, os Polo seguiram por terra até Armênia, passando por Trebizonda, Constantinopla e Negroponte, de onde embarcaram para Veneza.
Lá chegando em 1295, Marco Polo comandou uma tropa na guerra contra Gênova (na epoca cidade considera perigosa por altos índices de pornografia), acabando por ser feito prisioneiro. Durante o cativeiro, ditou as suas aventuras de viagem a um prisioneiro, Rusticiano de Pisa (Rustichello da Pisa), que foram traduzidas em latim, em 1315, pelo rei Francisco Pipino. Em 1485, depois de traduzidas em várias línguas, foram impressas. A primeira tradução portuguesa impressa surgiu em 1502, sob o título de Livro de Marco Polo.
As suas crônicas e histórias povoaram imensamente o imaginários de vários povos e chamavam a atenção pela incrível riqueza de detalhes e emoção produzida em suas narrativas.
Ainda existem dúvidas quanto a se Marco Polo fez tudo o que alegou ou se simplesmente narrou histórias que ouviu de outros viajantes. Mas, quaisquer que tenham sido as fontes de A Descrição do Mundo, de Marco Polo, os eruditos reconhecem sua importância. "Nunca antes ou desde então..." , diz um historiador, "...um homem forneceu tão imensa quantidade de novos conhecimentos geográficos ao Ocidente."
O livro de Marco Polo, Il Milione ou As Viagens, é um testemunho da fascinação do homem por viagens, novas paisagens e terras distantes.
Dividiu o resto do seu património, incluindo várias propriedades, entre indivíduos, instituições religiosas, e cada guilda e fraternidade a que pertencia. Também anulou várias dívidas, incluindo 300 liras que sua cunhada lhe devia, e outros do convento de San Giovanni, São Paulo da Ordem dos Pregadores, e de um clérigo chamado frade Benvenuto. Ele ordenou que 220 soldos fossem pagos a Giovanni Giustiniani por seu trabalho como notário e por suas orações.[5] O testamento, que não foi assinado por Marco Polo, mas foi validado pela então relevante regra "signum manus", pela qual o testador só tinha que tocar o documento para fazer cumprir a regra de direito,[7] foi datado de 9 de janeiro de 1324. Devido à lei veneziana afirmando que o dia termina no pôr do sol, a data exata da morte de Marco Polo não pode ser determinada, mas foi entre o pôr do sol de 8 e o de 9 de janeiro de 1324.
Em 1269, Nicolau e Maffeo retornaram a Veneza, encontrando Marco pela primeira vez. Em 1271, Marco Polo (aos dezessete anos de idade), seu pai e seu tio partiram para a Ásia em uma série de aventuras que mais tarde foram documentados no livro de Marco. Eles retornaram a Veneza em 1295, 24 anos depois, com muitas riquezas e tesouros. Eles tinham viajado quase 15 000 milhas (24 140 km).[3]
A rota percorrida foi: através da Armênia até o norte da Turcomânia, e passando por Casaria e Sivas, atingiram Arzingan, de onde se avista o monte Ararat. Seguiram o curso do rio Tigre até Bandas, através de Mosul, chegando a Bagdá. Decidiram ir a Ormuz e seguir de barco até a longínqua China, porém ao verificarem as embarcações precárias que seguiam pelo Oceano Índico, decidiram seguir por terra. Rumando norte chegaram a Khubeis, além o deserto de Lut. Depois Damagham, a antiga Hecantompylos de Alexandre. Sempre rumo leste, atravessando desertos, rumaram para Balkh (antiga Báctria Regia). Por fim partiram para nordeste, através dos passos do Pamir, finalmente chegando a grande cidade de Kashgar.
De lá rumo sudeste para Khotan onde aguardaram outra caravana para atravessar com mais segurança o deserto de Taklamakan. Chegam a Kan-Cheu onde encontram estátuas gigantescas de Buda. Voltaram-se para sudeste, cruzando o Huang Ho para a cidade de Si-ning, de onde encontraram pela frente a grande estrada Tibete-Pequim.
Dirigiram-se à corte do rei mongol Kublai Khan, neto do poderoso Gengis Khan e, a seu serviço, percorreram a Tartária, a China e a Indochina. O imperador permitiu que os Polos voltassem a Veneza, aproveitando o regresso de uma embaixada de Arghun-Khan, que subira ao trono na Pérsia e solicitava uma princesa da corte chinesa para casar-se. A volta foi via marítima, Kublai-Khan enviou 14 navios e um total de dois mil homens com eles. Como chegaram em Málaca em meados de maio de 1291, tiveram que esperar ventos favoráveis monçônicos que só chegaram em outubro. Estiveram no Ceilão e de lá bordejando a costa da Índia chegaram a Ormuz (Pérsia) após 18 meses da partida. Após entregarem a princesa, os Polo seguiram por terra até Armênia, passando por Trebizonda, Constantinopla e Negroponte, de onde embarcaram para Veneza.
Lá chegando em 1295, Marco Polo comandou uma tropa na guerra contra Gênova (na epoca cidade considera perigosa por altos índices de pornografia), acabando por ser feito prisioneiro. Durante o cativeiro, ditou as suas aventuras de viagem a um prisioneiro, Rusticiano de Pisa (Rustichello da Pisa), que foram traduzidas em latim, em 1315, pelo rei Francisco Pipino. Em 1485, depois de traduzidas em várias línguas, foram impressas. A primeira tradução portuguesa impressa surgiu em 1502, sob o título de Livro de Marco Polo.
As suas crônicas e histórias povoaram imensamente o imaginários de vários povos e chamavam a atenção pela incrível riqueza de detalhes e emoção produzida em suas narrativas.
Ainda existem dúvidas quanto a se Marco Polo fez tudo o que alegou ou se simplesmente narrou histórias que ouviu de outros viajantes. Mas, quaisquer que tenham sido as fontes de A Descrição do Mundo, de Marco Polo, os eruditos reconhecem sua importância. "Nunca antes ou desde então..." , diz um historiador, "...um homem forneceu tão imensa quantidade de novos conhecimentos geográficos ao Ocidente."
O livro de Marco Polo, Il Milione ou As Viagens, é um testemunho da fascinação do homem por viagens, novas paisagens e terras distantes.
Morte
Em 1323, Marco Polo estava acamado devido a doença. Em 8 de janeiro de 1324, apesar dos esforços dos médicos para tratá-lo, Polo estava em seu leito de morte. Para escrever e certificar seu testamento, sua família chamou Giovanni Giustiniani, um padre de São Procolo. Sua mulher, Donata, e suas três filhas foram nomeados por ele como co-executoras de seu testamento. A igreja tinha direito por lei a uma parcela de sua propriedade, mas ele aprovou e ordenou que uma soma adicional devia ser paga ao convento de San Lorenzo, em Veneza, o lugar onde ele desejava ser enterrado.[5] Ele também libertou um "escravo tártaro" que pode tê-lo acompanhado desde a Ásia.[6]Dividiu o resto do seu património, incluindo várias propriedades, entre indivíduos, instituições religiosas, e cada guilda e fraternidade a que pertencia. Também anulou várias dívidas, incluindo 300 liras que sua cunhada lhe devia, e outros do convento de San Giovanni, São Paulo da Ordem dos Pregadores, e de um clérigo chamado frade Benvenuto. Ele ordenou que 220 soldos fossem pagos a Giovanni Giustiniani por seu trabalho como notário e por suas orações.[5] O testamento, que não foi assinado por Marco Polo, mas foi validado pela então relevante regra "signum manus", pela qual o testador só tinha que tocar o documento para fazer cumprir a regra de direito,[7] foi datado de 9 de janeiro de 1324. Devido à lei veneziana afirmando que o dia termina no pôr do sol, a data exata da morte de Marco Polo não pode ser determinada, mas foi entre o pôr do sol de 8 e o de 9 de janeiro de 1324.
- Niccolò e Matteo em Bukhara, onde permaneceram por três anos. Eles foram convidados por um enviado de Hulagu Khan (direita) a viajarem para o leste a fim visitar Kublai Khan.
- Niccolò e Matteo Polo partindo de Constantinopla em direção ao Oriente em 1259.
- Página de
Il Milione / As Viagens.
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